Elizabeth Farina, presidente da UNICA, falou sobre a importância de promover o avanço dos biocombustíveis para o cumprimento dos compromissos assumidos pelo Brasil na redução das emissões até 2030.
Bernardo Hauch Ribeiro de Castro, do BNDES, compartilhou suas ideias para o avanço do etanol, tanto do ponto de vista econômico, quanto tecnológicos, impulsionando sua adoção não apenas no país, como também no mercado internacional.
O coordenador do painel final, Francisco Emílio Baccaro Nigro, provocou os debatedores a falar sobre os combustíveis com melhor potencial de prevalecer em um contexto de competição global e exaustão dos combustíveis fósseis.
O professor Luiz Augusto Horta Nogueira traçou um panorama histórico das diversas iniciativas em torno da promoção e utilização de etanol ao redor do mundo.
Marcelo Bales, engenheiro da CETESB, apresentou o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Inmetro (PBEV), iniciativa que busca classificar os veículos quanto à sua eficiência, oferecendo informação que permite que o consumidor compare os modelos de veículos quanto à eficiência.
Thomas Paris Caldellas, técnico do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, falou sobre o Inovar Auto e as discussões em torno da nova regulamentação do setor automotivo.
A recém-criada Fórmula Inter vai utilizar combustível brasileiro em seus veículos – o etanol –, além de criar carros inteiramente fabricados no Brasil. O empresário Marcos Galassi contou tudo sobre a mais nova categoria do automobilismo brasileiro.
Adhemar Altieri foi diretor de Comunicação da UNICA por 7 anos e, nesta palestra, compartilhou toda a sua experiência como jornalista no front da comunicação, revelando problemas regulatórios, desafios para a internacionalização da marca etanol e o esforço contra as campanhas sistemáticas de desinformação dos concorrentes do etanol.
Jayme Buarque de Hollanda, do INEE, apresentou a palestra Paridade 70: um falso conceito a ser desconstruído em que atacou a ideia arraigada de que a produtividade do etanol está limitada a 70% daq
Márcio Turra de Ávila, professor da UFSCar - Universidade Federal de São Carlos, citou a experiência com os Centros de Apoio Tecnológico na época do Proálcool.
O professor Waldyr Gallo percorreu aquelas que são, em sua visão, as principais dificuldades enfrentadas pelo setor acadêmico atualmente para realizar pesquisas com motores.
Professor apresentou o novo laboratório da PUC-Rio construído no Inmetro, em Xerém (RJ), que vai permitir a realização de pesquisas avançadas de motores e emissòes.
Hugo Nicioli, engenheiro da Scania da área de tecnologias para combustíveis alternativos, apresentou os esforços da companhia sueca para expandir abastecimento do etanol E95 na Europa.
Erwin Franieck, gerente da Bosch, apresentou os resultados de pesquisas feitas dentro da companhia para a otimização de motores a etanol e sinalizou que um deep diving é crucial para o aprimoramento tecnológico.
André Luis Ferreira, do Instituto de Engenharia e Meio Ambiente (IEMA), destacou a importância dos caminhões no conjunto das emissões do setor de transportes brasileiro.
O professor da USP, José Roberto Moreira, introduziu o painel das 15h comparando seus esforços com aqueles de colegas que atuam que trabalham com outras fontes de energia: enquanto a fotovoltaica e a eólica experimentaram expansão nos últimos anos, o etanol ainda patina.
O engenheiro destacou que toda a estratégia da Ford é desenvolvida em torno do cliente, procurando desenvolver produtos e tecnologias que têm por objetivo satisfazê-lo em primeiro lugar.
Diretor Agrícola do grupo Zilor chamou a atenção para a dificuldade de planejamento de médio e longo prazo no Brasil em um cenário de mudanças estratégivas constantes por parte do Governo brasileiro.
A palestra de Manoel Régis Lima Verde Leal se concentrou na produtividade do campo brasileiro nos últimos anos, com destaque para os desafios em torno do plantio da cana-de-açúcar.
De acordo com Ricardo Abreu, diretor global de Tecnologia da Mahle, "não dá para esconder a sujeira embaixo do tapete, temos que promover os combustíveis sustentáveis e mais limpos", referindo-se aos desafios regulatórios que se impõem no momento.
Alfred Szwarc, especialista em emissões veiculares, analisa o impacto das emissões sobre a saúde da população e a poluição nas cidades, destacando as vantagens do etanol sobre os combustíveis fósseis.
O painel de abertura contou com a presença do presidente da Bosch no Brasil, Basaliel Botelho, além dos representantes do INEE, Marcos José Marques, e da ANP, Aurélio César Nogueira Amaral.
Os visitantes do III Seminário Internacional Sobre Uso Eficiente Etanol vão conhecer em primeira mão um carro Fórmula Inter, que utiliza etanol como combustível. As competições pela nova categoria começam em dezembro.
Aumentar a eficiência no uso do etanol pode ser uma estratégia que, apenas para os fabricantes de veículos, representam um nicho de mercado potencial importante, pois cerca de 4 milhões de veículos consomem quase que exclusivamente, esse combustível.
Em um futuro previsível, o etanol é a única fonte alternativa ecológica e prática, capaz de competir economicamente com a gasolina e com o diesel e que não exige vultosos investimentos, seja na infraestrutura seja nos veículos