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III Seminário Internacional sobre Uso Eficiente do Etanol
20 de Setembro a 21 de Setembro
Auditório da Bosch - Via Anhaguera, Km 98 - Campinas - SP

Celso Ribeiro, da Ford, fala sobre a evolução dos motores da montadora

Celso Ribeiro, da Ford. Foto: João Batista
Celso Ribeiro, da Ford. Foto: João Batista

Celso Ribeiro, do Grupo de Gerenciamento Energético e Engenharia de Veículos da Ford, destacou que toda a estratégia da companhia é desenvolvida em torno do cliente, procurando desenvolver produtos e tecnologias que têm por objetivo satisfazê-lo em primeiro lugar. Sustentabilidade é um tema de extrema importância dentro da Ford e o engenheiro destacou que também há forte demanda dos clientes no sentido de contar com produtos que sejam cada vez mais ecologicamente amigáveis e sustentáveis. Em sintonia com esse discurso, o engenheiro destacou a importância da melhoria de produtividade dos motores e da redução nas emissões, objetivos que vêm sendo alcançados com os últimos avanços tecnológicos em termos de melhorias no motor dos carros.

O fato é que todo o investimento vem puxado por demandas de mercado, do consumidor, e, por isso, a Ford busca aplicar uma série de inovação e melhorias nas diversas partes e componentes que integram seus veículos. Nesse sentido, o design que valoriza a aerodinâmica é uma das linhas de ação da Ford no sentido de melhorar a performance de seus veículos.

O engenheiro também citou uma série de aprimoramentos que foram feitos recentemente nos motores dos carros da companhia. Segundo ele, essas melhorias acabam por tornar os veículos mais produtivos e econômicos sobre ambos os combustíveis (etanol e gasolina). Se a produtividade do motor na utilização do etanol está evoluindo, o mesmo se pode dizer em relação ao uso da gasolina., mantendo a razão próxima dos 70%.

Celso Ribeiro falou que a evolução na produtividade do etanol não pode vir em detrimento da produtividade da gasolina. Ou seja, a evolução para um ponto de maior produtividade na queima do etanol não deveria prejudicar o desempenho na utilização da gasolina. O engenheiro destacou que todas as decisões estratégicas são tomadas a partir da visão do cliente, levando em conta o volume de investimentos necessários e o benefício para o cliente na ponta da linha. "A engenharia é feita porque o cliente tem uma demanda, uma necessidade; nenhuma inovação de engenharia é feita pela engenharia em si, mas por uma demanda de mercado".

Questionado pela plateia sobre o volume de inovação tecnológica embarcado nos carros que têm origem no Brasil, Celso destacou que "o alcool representa uma importante oportunidade para a companhia promover inovação tecnológica no Brasil".

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