Começa o IV Seminário Sobre Uso Eficiente do Etanol
Jayme Buarque de Hollanda, Diretor Geral do INEE, abriu o evento convidando Elizabeth Farina, presidente da UNICA, e Marcos Clemente, Gerente de Serviços Científicos da MAHLE, para a primeira mesa do evento.
Em seguida, iniciou explicando que o INEE vem prestando muita atenção no tema da cana-de-açúcar. A cana, segundo Jayme, é a segunda fonte de energia do Brasil: "poucas pessoas têm ideia da grandeza que é essa cadeia da cana".
Segundo Jayme, "por muitos anos, o INEE também acreditou que o etanol tinha poder calorífico menor do que o da gasolina, algo que está na cabeça de todo brasileiro. Mas isso não é verdade". Antes de terminar sua fala de abertura, Jayme Buarque de Hollanda agradeceu à Mahle pelo espaço disponibilizado para a realização do evento. "Estamos aqui em uma empesa que sabe projetar motores de excelênca", afirmou.
Em seguida, Marcos Clemente, gerente de Serviços Científicos da Mahle, fez rápida introdução em que destacou a importância e excelência do Centro Tecnológico de Jundiaí, local de realização deste IV Seminário Sobre Uso Eficiente do Etanol. A unidade centraliza as pesquisas globais em biocombustíveis da alemã Mahle. Clemente declarou que a existência de um centro de pesquisa em biocombustíveis com tamanha excelência no Brasil é motivo de orgulho. Durante o evento, a Mahle também abriu as portas para um tour em suas instalações, que foi seguido por alguns dos participantes do encontro.
Por fim, Elizabeth Farina, da UNICA, fez sua introdução antecipando o tema de sua palestra que aconteceria logo depois: a valorização e ampliação do mercado para os combustíveis renováveis passa pela imposição de penalidades aos combustíveis fósseis e seus custos ocultos. Nesse contexto, celebrou a chegada do RenovaBio, atualmente em discussão no âmbito do Governo Federal, que busca precificar as emissões de carbono. O grande diferencial do RenovaBio é estabelecer mecanismos de mercado para a promoção dos combustíveis renováveis, incentivando ganhos de produtividade, em oposição à adoção de medidas tributárias, que sempre trazem distorções.